Façamos uma correcção a esse tal de paraíso. Recordo-me bem de ter estado no Paraíso faz amanhã precisamente um mês e foi preciso algo mais que 18 h de viagem para lá chegar. A mim foram precisas 9 h de voo, uma tarde de pesquisa exaustiva de mojitos, um dia a relaxar em varadero, uma noite inteira a dançar com um cubano com ritmo em todas, mesmo todas, as células do corpo, mais uma noite a fazer amor entre a lua, a areia e o mar (e ser descoberta por turistas, o que me fez perceber que não é só de ritmo que são feitas as células dos cubanos. Chamem-lhe energia, resistência, magia, seja o que for, mas é inacreditável!) e uma viagem à felicidade plena a bordo do incomparável Katamaran do Scolari lá do sítio. Aqui fica a prova. As vinte e quatro horas que antecederam esta foto provaram-me que a perfeição na vida existe. Iniciem uma tarde nas caraíbas a ver o Barça passar à final da Liga dos Campeões com um golo no último minuto, comecem a noite com sexo incrível que mais parecia amor de sonho, e no dia seguinte festejem a vida regada a gargalhadas do fundo da alma. Inesquecíveis as nossas faces abismadas com tanta beleza! Inesquecível a total liberdade quando as tuas grades são o céu, a areia virgem e aquele mar...

P.S. Caxinas, a Rute quando te deu a Cuba Profunda não tinha acesso às fotos perdidas em combate da Mia. Essas sim têm a Havana que nos fez cativas (sobretudo a elas, que desde então só suspiram pelos mojitos da bodeguita :P)
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