Esta coisa da cidadã socialmente envolvida já teve tempo de antena suficiente.Sim, as miúdas não pensam só em sapatos e tudo e tudo..Mas agora vamos ao que interessa - aos amores das aldeãs!Ai q giro,q catita,pensam vocês,a tremer de nervos pelo q eu possa ter divulgado.Não temam! Como boa narcisista q sou,os protagonistas do post sou eu e o meu (des)amor..ou não
Como o título indica, as aldeãs terão de impedir a deambulação dos respectivos aqui pelo blog,pelo menos enquanto este post estiver na página inicial. É aberta uma honrosa excepção ao atrelado da ranhoca, Bruno, que na verdade não é um homem como os outros (apesar de andar a disfarçar bem, nos últimos tempos). Aliás será importante contextualizar esta relação extra-sexual. Eu e o Bruno já emparelhamos existências desde os 10 anos e não começámos com o pé direito! Ele, considerando que eu era uma daquelas menininhas mimadas e certinhas da frente da sala de aula (só porque tinha franja!) e eu sem conseguir perceber se ele era rapaz ou rapariga (porque tb ele tinha franja..e loira!!). O tempo fê-lo perceber que eu de certinha não tinha nada e que ele ainda daria boas gargalhadas com os meus devaneios. E eu concluí que o sexo desta criatura era indiferente,não indiferenciado,atenção (a rute está bem entregue, diz-se). Falo com ele como não falo com homem ou mulher algum(a). É falar com o Bruno. Eu e o Bruno somos, aliás, almas gémeas dos nossos respectivos alter ego sexuais (tão bons tão bons em teoria, que decidimos sensatamente nunca pôr o destino em prática).
Os companheiros das outras aldeãs têm uma postura algo diferente sobre estes assuntos de gajas, na verdade.
A Carla e o Alexandre têm já a tarefa hercúlea de conciliar vida marital e sexual saudável com bébé furacão para sequer se preocuparem com as andanças alheias.
A Mia não se alonga nestes assuntos, para eterno descanso do Miguel (a não ser quando exploramos as nossas fantasias com o Jude Law).
O Nuno diverte-se com a verborreia Eu-Sónia, que apesar de lhe causar alguns embaraços, permite-lhe acalentar esperanças de samanthisar a charlotte cá da aldeia.
Com a ranhoca não há cá filtros.É simultaneamente uma troca de experiências terapêutica e um vício sobrehumano de contar tudo e tudo e tudo uma à outra, limitadas apenas pelo bom senso e bom gosto. Por tudo isso o Bruno vai tendo acesso a todos os pormenores suculentos e truculentos da minha vida emocional e sexual (e do everything in between). E mais ainda, que cá por ele não deveria haver limites impostos pela intimidade de terceiros! Enfim, na verdade, eu vou divertindo e educando o Bruno com as opiniões sinceras de uma mulher que não a sua respectiva. E vice-versa.
E resto eu, samantha ou rapunzel cá do pedaço..Polígama incorruptível ou eterna apaixonada pelo Príncipe Encantado shreckiano(versão homem em fase de transição sem fim à vista)? As duas, provavelmente, se não sofrer um distúrbio psicológico qualquer, fruto de inúmeras cambalhotas da personalidade. A Rute já viu tantas que anda tonta e já começa até a ter pesadelos com premonições dramáticas (e convenhamos,rute,um pouco ridículas...)!
Não temam, meninas. Estou zen e estou a mil, simultaneamente. Pelo menos esta esquizofrenia dos sentidos sempre me vai dando vontade de vos escrever! Um "Always look on the bright side of life" ao melhor estilo do nosso inesquecível "A vida de Bryan"...
sábado, 26 de janeiro de 2008
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3 comentários:
É destes posts filosóficos que eu gosto...Ahh Mulher!!!!
Tem lá um bocado de cuidado com essas cenas da múltipla personalidade...és tantas gaijas ao mesmo tempo que qq dia nem sabes quem tá a sair de casa e tens de voltar atrás para te veres ao espelho e teres a certeza que és tu!beijos
Oh! Fiquei com saudades daqueles seroes em casa a falar de gaijos, e de gravidas, e a "cortar na casaca", e a fazer todas essas coisas que fazemos tao bem!
Bem vinda, Pats! ;)
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